ARTE – PROFESSORA SILVANA
ATIVIDADES PARA O PERÍODO DE 30/03 A 3/4/2020
7º Anos
Olá alunos!
Nas atividades de Ensino Religioso, publicada pelo professor Flávio, na quarta-feira, 25 de março de 2020, consta a “Oração pela Paz”, que, diga-se de passagem, é muito bonita.
Agora, leia os textos abaixo:
INSTRUMENTOS MUSICAIS DE UMA ORQUESTRA
Existem diferentes tipos de orquestra no cenário artístico contemporâneo. As orquestras mais comuns são: a Orquestra Sinfônica, a Orquestra de Cordas e a Orquestra de Câmara. Muitas vezes a Orquestra de Cordas é chamada também de Orquestra de Câmara, já que é um grupo instrumental menor que o da Orquestra Sinfônica, podendo tocar também em ambientes menores. No entanto, é mais comum chamar de Orquestra de Câmara um grupo instrumental que contenha cordas, em número menor do que na Orquestra Sinfônica (mas com o mesmo número de naipes), e um número não muito grande de instrumentos de sopros, eventualmente incluindo também tímpano ou outros instrumentos de percussão.
A orquestra é dividida em diferentes agrupamentos instrumentais, de acordo com a produção do som, chamados naipes ou famílias. Os naipes orquestrais são:
Madeiras
Metais
Percussão
Cordas
É comum também a utilização de outros instrumentos, principalmente de teclado, como o piano que poderiam ser associados a outros naipes como as cordas ou percussão, mas que aparecem separados destes naipes na partitura sendo colocados entre a percussão e as cordas. A harpa é outro instrumento que aparece com muita frequência na orquestra, sendo um instrumento de cordas dedilhadas, mas ficando separada do naipe de cordas da orquestra, que compreende as cordas friccionadas. A harpa e outros instrumentos de cordas dedilhadas aparecem em geral entre a percussão e os instrumentos de teclado.
Cada naipe é composto por diferentes grupos de instrumentos.
O tamanho de uma orquestra sinfônica pode variar, de acordo com a época e o estilo da obra, mas os instrumentos que tocam quase invariavelmente em obras orquestrais, desde o final do período clássico, são:
Madeiras – flautas (2), oboés (2), clarinetes (2) e fagotes (2);
Metais – trompas (2 a 4), trompetes (2 a 4), trombones (3) e tuba (1);
Percussão – tímpano;
Cordas – violino I, violino II, viola, violoncelo e contrabaixo.
No período romântico a utilização do flautim e do contrafagote passa também a ser regra, e a harpa começa a ser usada com frequência.
No entanto, existem diversos outros instrumentos acrescentados de acordo com época e contexto da obra, inclusive, após a inovadora Sinfonia nº 9 de Beethoven, havendo a inclusão de coro e vozes solistas, em um repertório que era antes estritamente instrumental.
O esquema abaixo mostra os diferentes instrumentos utilizados na orquestra sinfônica atual:
Madeiras
Flautas transversas: flautim, flauta (em dó), flauta contralto (em sol), flauta baixo (raramente utilizada)
Oboés: oboé, corne-inglês
Clarinetes: clarinete em Mib, clarinete em Síb ou Lá, clarone, clarinete contrabaixo
Fagotes: fagotes, contrafagotes
Metais
Trompas: atualmente todas as trompas da orquestra são em Fá/Sib
Trompetes: trompete piccolo em Sib (raramente utilizado), trompete em Mib ou Ré (raramente utilizados), trompete em Dó ou em Sib (os de uso regular na Orquestra) e trompete baixo em Mib, Ré, Dó ou Sib (raramente utilizados)
Trombones: trombone tenor, trombone baixo e trombone contrabaixo (raramente utilizado)
Tuba: tuba tenor (raramente utilizada), tuba (ou “tuba baixo”, a normalmente utilizada na orquestra) e tuba contrabaixo (raramente utilizada)
Percussão
Instrumentos com altura indefinida: metais (como triângulo e tam-tam), madeiras (como cocos e matraca), peles (como caixa e bombo)
Intrumentos com altura definida: tímpano, sinos, gongos, , vibrafone, xilofone, marimba entre outros.
Outros instrumentos
Harpa
Violão
Cravo
Piano
Órgão
Vozes
Soprano
Mezzo (Normalmente somente solista)
Contralto
Tenor
Barítono (normalmente somente solista)
Baixo
Cordas
Violinos (I e II)
Violas
Violoncelos
Contrabaixos
A disposição dos instrumentos no palco varia, mas em geral a orquestra fica numa posição próxima de um semicírculo e, por questões de equilíbrio, usualmente as cordas ficam na frente, as madeiras no centro atrás das cordas, os metais atrás das madeiras, e a percussão atrás e/ou ao lado dos metais. A figura abaixo mostra uma disposição bastante usual da orquestra.
ORQUESTRA DA UFRGS
Partitura
Você deve estar imaginando como tantos instrumentos podem tocar juntos, ao mesmo tempo. Ou então, poderá́ pensar como o maestro comanda as entradas dos músicos e encerra a apresentação de maneira tão precisa.
O segredo está na partitura, que é a música escrita, com todos os detalhes que devem ser observados para que a peça musical possa ser realizada conforme deseja o seu compositor. Nela estão as notas da música a serem tocadas, as pausas (silêncios), os sinais que indicam se os sons devem ser fortes ou fracos, a velocidade da execução e tantos outros detalhes. O maestro rege a orquestra pela partitura completa, que indica a parte de cada instrumento e em que momento deverá tocar.
O maestro
O maestro, regente ou condutor tem a função de dar coesão a um grupo instrumental ou vocal, de forma que todos sigam o tempo, a dinâmica e o andamento indicado na partitura. É ele quem define a interpretação da obra musical, marcando o ritmo com a mão direita, e as entradas dos instrumentos e a expressividade com a mão esquerda.
A figura do maestro surgiu no romantismo musical (1810-1910), quando a orquestra ou o coral tornaram-se de grandes proporções. Antes, os grupos eram pequenos e não havia a necessidade de um regente.
Abaixo, temos o exemplo da partitura da música apreciada:
A voz humana
No final do século XVI, surgiu a ópera como uma nova forma musical, reunindo cantores, bailarinos e declamadores, acompanhados por diversos instrumentos musicais. A ópera foi recebida com grande entusiasmo pelo público, estimulando o seu desenvolvimento rapidamente e, com isso,
a necessidade do aperfeiçoamento vocal para os cantores. Surgiram assim as grandes escolas de canto, sendo a maior em Roma, com suas técnicas diferenciadas.
Na fala, geralmente são usados cinco tons, também podendo chegar a oito tons na voz de um declamador ou um ator. Um grande cantor consegue emitir, geralmente, de 16 a 24 tons. Por isso, a exigência da voz com o nascimento da ópera. Na época, nem todos os cantores possuíam o material vocal adequado. Surgiu então a técnica vocal, apoiada no que se conhece sobre o funcionamento do aparelho fonador. A ciência da voz foi um desafio para a medicina, que pesquisou o funcionamento do aparelho fonador, sua anatomia e suas deficiências.
Vozes masculinas e femininas
A altura natural da voz decorre da sua frequência, que por sua vez é, em grande parte, resultado do comprimento das cordas vocais.
Os homens, por terem as suas mais longas, têm a voz mais grave que as mulheres e as crianças.
A frequência da voz masculina, no canto, varia de 80 a 500 vibrações por segundo, enquanto a frequência da voz feminina vai de 200 a 1 400 vibrações, ou até mais.
O Canto
Abaixo, mostramos as respectivas regiões do teclado para facilitar nossa compreensão. Observe a indicação do Dó central, que é a região média do instrumento e, consequentemente, produz a sonoridade de altura média. A partir desse ponto, são indicadas as vozes com suas tessituras aproximadas, isto é, indicam-se com um traçado, a partir da esquerda, a nota mais grave e a mais aguda que cada voz pode produzir.
As classificações dadas às vozes servem para descrever a extensão e o timbre dos diferentes tipos de voz no canto. Muitas vezes, as vozes educadas ultrapassam esses limites.
· Vozes femininas: soprano(aguda);
mezzosoprano(média); contralto(grave).
· Vozes masculinas: contratenor;
tenor(aguda); baritone(média); baixo(grave).
Na sua extensão, a voz masculina de contratenor corresponde à feminina de contralto.
Após assistir ao vídeo e ler os textos, faça os exercícios abaixo, no caderno (pode imprimir o exercício ou copiar).
Marque com um X a resposta correta:
1. A orquestra do vídeo, segundo os tipos de orquestras estudadas, se trada de uma:
( ) Orquestra sinfônica ( ) Orquestra de Cordas ( ) Orquestra de Câmara
2. Quantos instrumentos de sopro (Metais) você percebe na orquestra vista?
( ) 1 ( ) 2 ( ) 3
3. Os instrumentos mais ao fundo da orquestra vista são, respectivamente:
( ) 1 violino e 3 violoncelos ( ) 1 violoncelo e 3 violinos ( ) 4 violões
4. Esses instrumentos de que trata a questão anterior, pertence a qual naipe?
( ) Madeira ( ) Cordas ( ) Percussão
5. Na Orquestra vista, existe outro instrumento, que poderia ser associado a outros naipes como as cordas ou percussão, mas que aparece separado destes naipes na partitura sendo colocado entre a percussão e as cordas. Estamos falando de qual instrumento?
( ) Violão ( ) Harpa ( ) Piano
6. A harpa é outro instrumento que aparece com muita frequência na orquestra, sendo um instrumento de cordas dedilhadas, mas ficando separada do naipe de cordas da orquestra, que compreende as cordas friccionadas. A harpa e outros instrumentos de cordas dedilhadas aparecem em geral entre a percussão e os instrumentos de teclado. Qual outro instrumento de cordas dedilhadas, você percebe na Orquestra do vídeo?
( ) Violino ( ) Violoncelo ( ) Violão
É possível perceber no coral, que existem vozes femininas e masculinas cantando e, que algumas vozes cantam a letra da música, enquanto outras vozes, cantam somente a melodia (sem letra). Descreva abaixo, de que forma os cantores (femininos e masculinos), cantam (melodia e letra) a música.
Exemplo: Enquanto as mulheres cantam a melodia, os homens cantam a letra, ou,
Todos cantam somente a letra o tempo todo, ou, as vezes os homens cantam a letra e as mulheres a melodia e outras vezes, eles invertem.
Exemplo: Enquanto as mulheres cantam a melodia, os homens cantam a letra, ou,
Todos cantam somente a letra o tempo todo, ou, as vezes os homens cantam a letra e as mulheres a melodia e outras vezes, eles invertem.
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Este trabalho será entregue juntamente com os feitos anteriormente, assim que retornarmos às aulas presenciais.
BOM TRABALHO!